O meia Andrigo, de 25 anos, ganhou uma vaga no time do CSA há três rodadas e mostra estar adaptado ao clima do Nordeste. Gaúcho de Estrela, o jogador chegou ao clube em março de 2020. De lá pra cá, atuou em dez partidas pelo Azulão e fez um gol.
Nesta sexta-feira, a reportagem conversou com Andrigo sobre o momento dele e do CSA no Brasileiro. O meia falou da evolução do time e da sequência de resultados que tiraram a equipe da zona do rebaixamento.
– Nós demos essa disparada pela boa sequência de vitórias. O time encaixou e hoje tem uma identidade, uma cara de time que sabe o que vai fazer ou o que tem que fazer. A equipe se acertou. Eu procuro analisar nossos jogos depois. E quem assiste pela televisão dá gosto de ver o CSA jogando. Nós sabemos o que estamos fazendo. Hoje temos um conjunto.
Andrigo falou ainda sobre sua chegada ao clube e lembrou do momento conturbado com o surto de Covid no elenco. Criado na base do Internacional, ele também tem passagem por Atlético-GO, Ceará, Sport, Vitória e Figueirense.
– Quando eu cheguei aqui, um pouco antes de começar a pandemia, o time não estava bem. Teve a paralisação e, no recomeço do campeonato, nossa equipe teve o surto de Covid e isso no futebol é difícil. Acabou atrapalhando demais o andamento do time, o entrosamento, a falta de continuidade e de conhecer o estilo de jogo do companheiro.
Durante a conversa, Andrigo falou ainda sobre suas características dentro de campo, o primeiro gol pelo CSA, o modelo de jogo, o trabalho do técnico Mozart e até sobre Alagoas.
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Andrigo disputa jogada com Valdívia, do Avaí — Foto: Roberto Zacarias
Bate-papo com o meia Andrigo
Adaptação a Alagoas
– Eu sou gaúcho, mas já morei um tempo no Nordeste. E Alagoas não tem como não se adaptar rápido. O povo nordestino é aberto, acolhedor, e isso que o mais gostamos aqui. Eu estou adaptado e gostando demais de morar aqui em Alagoas.
Trabalho do técnico Mozart
– Nós ganhamos do Cruzeiro, com professor Adriano, e quando a vitória vem a confiança aumenta. As coisas andam melhor, o jogador ganha confiança e melhora o seu papel. Aquela vitória contra o Cruzeiro deu um novo ânimo, deu uma confiança. Com a chegada do Mozart, o time se acertou, ele começou a corrigir os erros e colocamos em prática o que ele pede.
Função em campo e parte física
– No começo, eu senti e tinha me machucado, coisas que não foram graves, mas que me atrapalharam ter essa sequência que tenho agora. Eu sou um cara que me entrego muito pelo time. Eu estou sempre marcando e atacando. Sou muito tático e vou fazer sempre o que o treinador me pede. Hoje, estou com a capacidade física tranquila. Claro que existe um desgaste. No último jogo, eu senti uma fadiga porque nosso time vem de uma sequência de viagem, de jogos, devido ao calendário apertado.
Característica do time
– Eu considero o CSA um time ofensivo, mas não abrimos mão de marcar, tanto é que não estamos tomando muitos gols. Isso é importante. Na verdade, estamos jogando assim dentro e fora de casa. Jogamos do nosso jeito e temos uma identidade hoje. Quando precisamos descer as linhas, nós descemos.
Primeiro gol pelo CSA
– Eu estava trabalhando e esperando muito fazer o primeiro gol pelo CSA. Nós trabalhamos pra isso. Ajudamos o grupo, damos assistencias, mas também queremos fazer o gol. Serve para dar mais confiança na sequência da caminhada.
Fonte: GloboEsporte