Eu aprendi desde pequeno que a gente só deve falar daquilo que sabemos mesmo, para não passarmos vergonha por aí.
O pessoal do Porta dos Fundos parece que está acusando o golpe e, como meninos acuados quando um homem fala grosso perto deles, estão tentando apelar a uma postura debochada para tentar passar a impressão de que estão “muito acima das críticas que estão recebendo”.
No entanto, a verdade é uma só: nem o engraçadão do Gregório Duvivier nem o “bem resolvido” do Fábio Porchat podem lidar bem com críticas e repúdio ao trabalho deles, porque moleques não sabem ouvir nada que discorde do que estão fazendo.
A declaração recente do humorista dizendo que “se resolve com Deus” – sendo ele declaradamente ateu – é um sinal de que essa turma ‘não entende nada nem aprende nada’, parafraseando bem de longe uma fala do político Paulo Maluf no seu embate com Leonel Brizola, na disputa eleitoral para o cargo de presidente da República em 1989.
Será que Porchat já leu a Bíblia alguma vez na vida? E se leu, já passou pelo texto de Hebreus 10.31, onde o autor inspirado afirma que “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.”?
Ele não faz ideia do que está falando.
O pior é querer dar lição de moral nos outros dizendo que devemos nos preocupar com a desigualdade. A pergunta que não quer calar é: “O que Fábio Porchat sabe sobre as desigualdades no Brasil?”
Qual foi o maior projeto de caridade deste cidadão? Zoar a fé da Dona Maria? Quantas pessoas foram servidas ou abençoadas na vida por este ignorante? Quanto de tempo, recursos, ouvidos e alma ele dedicou para minimizar tal lamentável dado da realidade que sempre passou bem longe de sua existência, assim como de sua família?
Não basta ser um comediante baixo, que produz um tipo de humor sectário com um pano de fundo carregado de ideologia; Fábio Porchat agora precisa bancar o moralista de meia tigela.
Alguém avisa ao ateu que vai se resolver com Deus (santa ironia) que ele não tem moral alguma para ensinar nada sobre a necessidade de se combater desigualdade.
fonte: GospelPrime