proibir um grupo de umbandistas de realizar parte de um ritual dentro do prédio.
A Igreja do Rosário, no Centro Histórico de Porto Alegre, teria apresentado uma carta de boas vindas ao grupo de religiosos de matriz africana, mas orientava sobre o comportamento dentro do templo, incluindo “nunca deitar e rolar na igreja”.
Essa atitude gerou discussão e foi compartilhada no Facebook no final de semana, recebendo milhares de compartilhamentos e acusação de atitude “discriminatória e arbitrária”.
Com a polêmica, o presidente da Federação Afro-Umbandista Espiritualista do Rio Grande do Sul (Fauers), Everton Alfonsin, procurou o arcebispo dom Jaime Spengler.
Segundo informou Zero Hora, situações assim teriam se repetido outras duas vezes desde dezembro na Igreja do Rosário.
Parte do ritual chamado “passeio” é feito dentro de templos da Igreja Católica pelos fiéis, fora do horário de missa.
“Faço esse mesmo ritual há mais de 20 anos, sempre fui bem recebido. Nesse dia, eu fiquei muito surpreso. Essa é uma tradição centenária, faz parte da nossa casa também”, disse Maninho de Ogum Avegã, quem levou 11 pessoas do seu terreiro, em Canoas, à Igreja do Rosário.