Durante entrevista coletiva, realizada na manhã desta quarta-feira (24), os delegados responsáveis pelas investigações do caso Giovanna Lopes, revelaram que o quarto suspeito de participar do crime foi morto por traficantes da Grota do Rafael, no bairro Jacintinho, em Maceió, em uma ação de represália, no sábado passado (20), mesmo dia da morte da adolescente.
Os chefes do tráfico teriam ficado irritados, preocupados que a repercussão da morte de Giovanna desencadearia operações policiais, o que prejudicaria o tráfico na região.
De acordo com as investigações, Alexandro Borges da Silva, de 24 anos, conhecido como “Mano”, foi o autor do disparo, que atingiu Giovanna.
O corpo dele foi encontrado no domingo, um dia após a morte da adolescente, com marca de golpes de faca, enterrado em uma chácara, na região do Sítio Girassol, próximo ao Colégio Adventista.
Participaram da coletiva os delegados: Eduardo Mero, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fábio Costa, coordenador da Deic (Divisão Especial de Investigações e Capturas), Thiago Prado, da Seção Antissequestro (da Deic) e Rebeca Cordeiro, integrante do DHPP e que preside o inquérito do caso.
Na entrevista, os delegados divulgaram fotografia identificando cada um dos envolvidos na morte da jovem e do material apreendidos com eles.
Os outros três acusados na morte de Giovanna morreram em troca de tiros com a polícia, na Grota do Rafael.
Assessoria