Candidatos à Presidência que disputam o segundo turno das eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) cumprem nesta quarta-feira agendas com diferentes ramos das lideranças cristãs, em busca de aproximação com eleitorados onde encontram mais dificuldade.
Às 10h, Haddad se encontrará com pastores evangélicos em um hotel na região central de São Paulo. Com 47% das intenções de voto entre os católicos, o ex-prefeito de São Paulo cai para apenas 26%, segundo a última pesquisa do instituto Ibope, quando se analisam apenas as respostas dos eleitores que se declaram evangélicos. Os números dizem respeito ao cenário de votos válidos, quando se excluem brancos, nulos e indecisos.
No evento, o ex-prefeito de São Paulo entregará aos pastores uma carta na qual se comprometerá com “a defesa da vida” – interpretada por estes como oposição à legalização do aborto – e “os valores da família”. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a retirada de fake news que acusavam Haddad de ter distribuído material impróprio para crianças em escolas públicas enquanto ministro da Educação.
A assessoria do candidato petista não divulgou quais lideranças estarão presentes ao evento. Na semana passada, Haddad disparou contra um dos principais expoentes do segmento, o bispo Edir Macedo, responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) que apoia a candidatura de Bolsonaro. O petista chamou o líder religioso de “charlatão”.
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