Neste domingo, 15 de junho de 2025, o embate entre Israel e Irã entrou em seu terceiro dia seguido, mantendo o clima de tensão elevado em todo o Oriente Médio. O avanço do confronto pôde ser observado de forma clara a partir da Jordânia, onde imagens flagraram mísseis iranianos cortando o céu em direção ao território israelense.
As cenas registradas mostram trilhas luminosas rasgando a noite, evidência de lançamentos realizados do Irã com destino a Israel. Esses registros, feitos fora do território diretamente envolvido, demonstram o alcance dos ataques e o quanto o conflito está afetando não apenas os países protagonistas, mas também nações vizinhas.
A continuidade dos ataques reforça a ideia de que o Irã ainda mantém grande capacidade ofensiva, mesmo após dias de bombardeios israelenses. A trajetória dos projéteis, visível da Jordânia, mostra que a escalada do confronto é uma realidade concreta e que os sistemas de defesa precisam permanecer ativados constantemente para lidar com os riscos.
Em solo israelense, as sirenes voltaram a soar durante a madrugada e ao longo do dia. A população, já acostumada a buscar proteção em abrigos, segue sob tensão. As Forças de Defesa de Israel continuam em alerta máximo, atuando com seus sistemas antimísseis para evitar que os ataques causem destruição ou mortes.
Apesar dos esforços defensivos, o medo permanece entre os civis. Muitos vivem em situação de deslocamento ou com atividades suspensas. O prolongamento dos bombardeios tem afetado a rotina nas cidades, gerado apagões em algumas áreas e mantido escolas e serviços fechados.
O fato de os mísseis serem visíveis a partir da Jordânia também evidencia o risco de que o conflito ultrapasse fronteiras. Países vizinhos temem que o fogo cruzado atinja seus territórios ou que venham a ser envolvidos, direta ou indiretamente, por alianças ou represálias.
O avanço visual dos mísseis em céus estrangeiros também chama a atenção para a sofisticação dos armamentos usados e para a escala do confronto. Os lançamentos se tornaram frequentes, e suas rotas sugerem ataques coordenados, em diferentes direções, com o objetivo de desafiar as defesas israelenses.
Ao atingir seu terceiro dia, o conflito demonstra que nenhuma das partes está disposta a recuar. A troca contínua de ataques sugere um impasse prolongado, em que danos materiais, risco civil e instabilidade regional só tendem a aumentar.
Enquanto isso, moradores da região assistem ao desenrolar da guerra de forma cada vez mais próxima, visível e ameaçadora. O céu, que em tempos normais seria símbolo de paz, agora serve como rota de destruição em um confronto que ainda está longe do fim.
Fonte: pensandodireita.com