Dois detentos que dividiam a cela com Antônio Wendell Melo Guarnieri, que foi achado morto dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió na quinta-feira (5), confessaram o crime e afirmaram que contaram com a ajuda de outros cinco detentos.
Segundo a Polícia Civil, o assassinato de Guarnieri foi uma “ação conjunta e com divisão de tarefas”. Ainda de acordo com a polícia, um dos suspeitos tem histórico de assassinatos contra colegas de cela.
Guarnieiri cumpria pena de 24 anos e seis meses de prisão por ter executado o advogado Nudson Harley Mares de Freitas, em julho de 2009, na Mangabeiras, em Maceió. Segundo inquérito da Polícia Federal, o advogado foi morto por engano no lugar do então juiz Marcelo Tadeu.
À época do crime, o juiz aposentado disse que o atentado contra ele foi motivado pelas suas decisões quando atuava no judiciário, combatendo coronelismo e crimes de mando.
Fonte: G1