O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, se manifestou nas redes sociais contra a recente iniciativa da Receita Federal, que propôs o monitoramento das transações financeiras dos cidadãos que movimentarem mais de 5 mil reais por meio de plataformas como o Pix. A medida, que tem gerado discussões intensas em diversos setores da sociedade, é vista por muitos como uma tentativa do governo de intensificar o controle sobre os cidadãos e, de acordo com Flávio Bolsonaro, é mais uma forma de perseguir os trabalhadores informais e prejudicar a classe média.
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O senador afirmou que, por trás dessa medida, há uma clara intenção do governo Lula de atacar os trabalhadores que dependem de pagamentos digitais, como os prestadores de serviços autônomos e profissionais liberais, como manicures, cabeleireiros, jardineiros, motoristas de aplicativos, pedreiros, entre outros. Segundo ele, essas pessoas serão as principais vítimas da nova normativa, sendo forçadas a pagar impostos que, na visão do governo, não estariam sendo devidamente declarados. Flávio Bolsonaro enfatizou que, embora não seja a favor da sonegação fiscal, acredita que essa medida será prejudicial para quem luta para manter a estabilidade financeira.
O senador também criticou a atual gestão pelo aumento do custo de vida no Brasil, citando o impacto que o aumento de preços de itens essenciais, como alimentos, combustíveis e energia elétrica, tem causado às famílias brasileiras. Ele afirmou que, enquanto o governo federal não toma medidas para reduzir os gastos públicos, está criando novas formas de arrecadar dinheiro através de impostos que penalizam ainda mais a população que já enfrenta dificuldades econômicas. Para ele, a prioridade do governo Lula é aumentar a carga tributária sobre a população trabalhadora, em vez de buscar formas de reduzir a burocracia e simplificar o sistema tributário.
Flávio Bolsonaro também ressaltou que, ao contrário do que alegam os defensores do governo, a medida de monitoramento não visa combater a corrupção ou o crime organizado, mas sim aumentar o controle sobre a vida financeira dos cidadãos comuns. Segundo o senador, ao expandir o monitoramento do Pix, o governo está criando um cenário de vigilância excessiva, onde até os trabalhadores mais humildes poderão ser alvo de fiscalizações rigorosas por parte da Receita Federal.
Em resposta a essa situação, Flávio Bolsonaro informou que já tomou providências no Congresso Nacional, com o objetivo de revogar essa medida da Receita Federal, classificando-a como “absurda”, “ilegal” e “autoritária”. Ele lembrou que, durante o governo de seu pai, o Pix foi criado com o intuito de facilitar a vida dos brasileiros, oferecendo uma alternativa prática e barata para a realização de transações financeiras. No entanto, segundo o senador, o governo Lula busca agora transformar essa ferramenta em um instrumento de controle e arrecadação, prejudicando ainda mais os cidadãos que dependem do sistema digital para realizar suas atividades cotidianas.
O senador concluiu sua manifestação afirmando que, ao invés de criar novas formas de arrecadação, o governo deveria se concentrar em cortar gastos e melhorar a gestão pública. Para ele, a medida de monitoramento é mais uma tentativa de aumentar a arrecadação à custa do esforço e do trabalho dos brasileiros.
Fonte: pensandodireita