Crianças foram estupradas pelos pais que filmaram e compartilharam os vídeos na internet
O casal Zachary e William Zulock, moradores da Geórgia, nos Estados Unidos, foi condenado a 100 anos de prisão por abusar sexualmente de seus dois filhos adotivos. Além do próprio abuso, eles foram acusados também de exploração sexual e incesto.
“Esses dois réus realmente criaram uma casa de horrores e colocaram seus desejos extremamente obscuros acima de tudo e de todos”, afirmou o promotor público do Circuito Judicial de Alcovy, Randy McGinley.
O promotor afirmou ainda, em comunicado, que a “profundidade da depravação dos réus que é a mais profunda possível” só não foi maior do que a determinação daqueles que lutam para defender as vítimas.
O caso foi julgado pelo juiz Jefrrey L. Foster que aplicou a pena de um século de prisão, seguido de liberdade condicional perpétua.
A denúncia dos inúmeros abusos cometidos pelo casal contra seus filhos foi feita em julho de 2022 ao Gabinete do Xerife do Condado de Walton, na Geórgia. O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas informou as autoridades sobre conteúdos de pornografia infantil caseira que foi publicado na internet a partir de um endereço de IP registrado naquele condado.
Um suspeito secundário, Hunter Lawless, confirmou que recebeu o material e então apontou de quem havia recebido o vídeo. Dessa forma, foi possível chegar ao casal e salvar as vítimas. Lawless também foi condenado, seu caso redundou em 20 anos de prisão, sendo 12 deles em regime fechado.
“Uma análise completa encontrou vídeos de vários incidentes dos réus cometendo abuso sexual em diferentes partes da casa. Celulares foram analisados, os quais continham imagens gráficas e vídeos do abuso, bem como texto gráfico e mensagens de mídia social sobre o abuso sexual”, revelou o promotor.
E completou comemorando que as crianças agora estão livres desses abusadores.
“William e Zachary Zulock passarão agora 100 anos na prisão sem liberdade condicional. Isso praticamente garante que as vítimas não terão que se preocupar, à medida que envelhecem, com a liberdade de seus agressores”.
Fonte: portalcidadenews