Durante uma palestra promovida pelo Partido Novo no Distrito Federal, o desembargador aposentado Sebastião Coelho, conhecido por sua atuação na defesa de presos e perseguidos políticos ligados ao ministro Alexandre de Moraes, fez um forte apelo à ação contra o que chamou de arbítrio do Supremo Tribunal Federal (STF). Coelho, que se posiciona de maneira crítica em relação às ações do STF, afirmou que o Brasil está vivendo sob um “estado de exceção” e não mais sob uma democracia plena. Em sua fala, o desembargador destacou que o país está sendo “salvo das garras do STF”, enfatizando que o protagonismo deveria estar nas mãos dos representantes eleitos pelo povo, e não nas dos ministros da Corte. A postura do STF, segundo Coelho, está desequilibrando as instituições e prejudicando a democracia no país.
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Coelho também aproveitou a oportunidade para parabenizar o deputado federal Marcel Van Hattem, que se recusou a atender a uma “intimação” que considerou ilegal da Polícia Federal. O desembargador usou o gesto de Van Hattem como um exemplo de resistência ao que ele chama de abusos do sistema judicial. Coelho sugeriu que todos os deputados federais seguissem o exemplo do colega e se posicionassem de forma semelhante contra o STF. Ele desafiou a ideia de que uma ação de tal magnitude seria passível de punição, questionando se o STF teria coragem de processar uma grande quantidade de parlamentares, caso todos se unissem em uma postura similar.
O discurso de Sebastião Coelho ressoou com um crescente sentimento de insatisfação com o Judiciário, especialmente com relação à atuação de ministros como Alexandre de Moraes. A fala, que criticou o protagonismo do STF nas questões políticas e jurídicas do país, gerou discussões acaloradas sobre os limites do poder judiciário e a preservação da democracia. Coelho e outros críticos alegam que, com a centralização de poder nas mãos do Supremo, o Brasil vive uma situação que beira o autoritarismo, com decisões tomadas sem a devida representatividade popular. A crescente tensão entre os poderes e a crescente polarização política têm alimentado o debate sobre a necessidade de reequilibrar as funções dos três poderes e garantir a liberdade e a democracia plena no país.
Fonte: pensandodireita