Após tentar esconder o celular, Wladimir Soares optou por falar sobre detalhes de plano golpista que tramava a execução de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Preso nesta terça-feira (19) por colaborar com plano golpista, vazando informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período de transição, decidiu falar com a PF.
Segundo apuração do blog, Wladimir Soares inicialmente reagiu à abordagem da PF. Ele tentou esconder o telefone celular dos agentes, mas a ação foi frustrada pelos agentes.
Policial federal Wladimir Matos Soares, de 53 anos, preso por planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Reprodução/Redes Sociais
Com o aparelho apreendido e sob mandado de prisão, Soares optou por falar. Segundo fontes que acompanham o caso, ele prestou um longo depoimento, esclarecendo pontos importantes da investigação, que já estava bastante avançada.
Soares foi preso junto com quatro militares do Exército. Eles faziam parte de um grupo que, além de trocar informações e estimular um golpe de Estado para impedir a posse de Lula, também discutiam um plano que incluía os assassinatos do presidente, de seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Agente da PF tentou esconder celular, mas depois falou
O que você precisa saber:
CRONOLOGIA: Como militares planejaram assassinatos e golpe em 2022
Veneno, monitoramento de Moraes e outros detalhes da investigação
Em plano golpista, Lula era chamado de “Jeca” e Alckmin de “Joca”
Fonte: G1