Marcelo Pecci atuou em operação que abalou estrutura de facção, em 2017, e em casos como o da prisão de Ronaldinho Gaúcho
O promotor paraguaio Marcelo Pecci, de 45 anos, conhecido por combater o crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro, foi assassinado durante a lua de mel na Colômbia, na terça-feira (10). O promotor era personalidade reconhecida no Paraguai por conta de sua atuação incisiva em casos que envolvem o crime organizado e a facção criminosa PCC, especialmente. Ele atuou ainda em outros casos, como naquele da prisão do ex-jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho, por portar documento falso.
Alvo da criminalidade, Marcelo Pecci era bastante protegido no Paraguai. Ele havia se casado fazia dez dias e passava a lua de mel em uma praia particular, pertencente a um hotel, na Ilha de Barú, na Colômbia. Para tentar passar despercebido, evitou informar sua localização às autoridades colombianas. No entanto, acabou descoberto por bandidos, que chegaram em uma moto aquática e deram três tiros no promotor.
A mulher dele, a jornalista Claudia Aguilera, havia divulgado no mesmo dia que esperava um bebê. A morte do promotor foi lamentada por diversas autoridades da América do Sul. O presidente paraguaio, Mario Abdo Benitez, descreveu o tiroteio como ‘assassinato covarde’.
Fonte: folhadapolitica