A Mesbla, que muitos cariocas são saudosos e só quem tem mais de 40 anos lembra, retornou ao Rio de Janeiro, é o que mostrou com exclusividade o jornalista Marcio Ehrlich do site especializado Janela Publicitária. A iniciativa é do advogado Ricardo Viana e seu irmão Marcel Jeronimo, que conseguiram o uso da marca, atualmente propriedade da Mesbla S.A., que ainda aparece em buscas da internet como pertencente ao empresário Ricardo Mansur.
O retorno, entretanto, não é em forma de lojas ainda. Será online, pelo Mesbla.com, como um marketplace, de acordo com Ehrlich, “que vai tentar reviver, como marketplace, a marca que fez história no varejo brasileiro“. Mas já é possível ver o envelopamento de trens do Metrô carioca, numa ação da Eletromidia.
Ano passado o relógio da Mesbla voltou a acender à noite na rua do Passeio, e no início de 2022 o nome Mesbla ficou na boca dos cariocas pela possibilidade parte do seu antigo prédio poder virar residencial. E a jornalista Estéfane de Magalhães, do DIÁRIO DO RIO, colocou a Mesbla entre as 4 lojas famosas que fecharam no Rio de Janeiro.
A primeira Mesbla do Rio de Janeiro foi fundada em 1912, na Rua da Assembleia, 83, no Centro, mais ou menos onde era a Lidador. Era uma filial da firma Mestre & Blatgé, com sede em Paris e especializada no comércio de máquinas e equipamentos. Em 1924 virou uma firma autônoma, e nos 1960 e 1970 com a diversificação de atividades se tornou uma das maiores empresas do Brasil, os funcionários diziam que a Mesbla só não vendia caixões funerários, que são para os mortos; para os vivos tinham todas as mercadorias, desde botões até automóveis, lanchas e aviões.
A Mesbla encerrou suas atividades em 1999, quando decretou falência após uma tentativa do controverso empresário Ricardo Mansur de reviver seus tempos de glória. As memórias pessoais ficam. Você pode conhecer a História da Mesbla no texto de Felipe Lucena.
Fonte: diariodorio