Nesta terça-feira (30), a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse, em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que não ver “qualquer irregularidade” no depoimento prestado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) à Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga uma suposta interferência política na corporação. O depoimento foi prestado no último dia 3.
A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro enviou uma petição ao STF questionando a forma como o depoimento de Bolsonaro foi colhido. Os advogados de Moro dizem que a fala do presidente da República foi restrita apenas ao órgão.
Sobre a não notificação dos advogados de Moro, Aras sustenta que, na fase de inquérito — ao contrário da fase processual, quando uma ação penal está aberta — o contraditório pode ser dispensado. “Eventuais elementos informativos colhidos na diligência serão objeto do contraditório judicial, caso a persecução avance à fase processual”, a PGR, em documento assinado procurador-geral da República, Augusto Aras.
Fonte: TerraBrasilNoticias