O barco patrulha naval ucraniano “Kremenchuk” se lança nas águas cinzentas do Mar de Azov, uma metralhadora montada apontando para a popa e outra apontando para a proa.
O comandante Ivan Ovchar explica a missão de seu navio: “Defender e manter a soberania da Ucrânia.”
A ameaça, acreditam o oficial e muitos aliados da Ucrânia, vem da Rússia.
Durante semanas, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, expressou crescente preocupação com a atividade militar de Moscou na fronteira com a Ucrânia.
“Não sabemos quais são as intenções do presidente [Vladimir] Putin, mas sabemos o que aconteceu no passado”, disse Blinken no último sábado durante uma viagem ao Senegal, referindo-se às incursões militares russas, reconhecidas ou não, em países vizinhos.
“Conhecemos o manual de tentar citar alguma provocação ilusória da Ucrânia ou de qualquer outro país e então usar isso como desculpa para fazer o que a Rússia planejou fazer o tempo todo.”
O Kremlin respondeu acusando os países ocidentais de “histeria” sobre uma invasão da Ucrânia pela Rússia.