A oferta do Ensino Integral em Alagoas não para de crescer, trazendo novas perspectivas para estudantes da rede pública estadual alagoana. Iniciada em 2015, tendo como projeto-piloto a Escola Estadual Marcos Antônio, no Benedito Bentes, a oferta contemplava, até o ano passado, 50 escolas. Para este ano letivo, o programa foi estendido para mais três instituições, totalizando 53 unidades de ensino distribuídas em 28 municípios, do Litoral ao Sertão, do Agreste à Zona da Mata.
As três novas escolas que passam a ofertar o ensino integral, todas na modalidade ensino fundamental, são: Aurino Maciel, em Arapiraca, Paulo de Castro Sarmento, em União dos Palmares, e Maria Rita Lyra (Caic), em Maceió, expandindo também a oferta do fundamental para o interior do Estado.
Pensado e estruturado dentre as ações focadas na melhoria da qualidade do ensino e do cotidiano escolar, com práticas pedagógicas inovadoras, o Ensino Integral da Rede Estadual, atualmente, abrange três modalidades: Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Médio profissionalizante, beneficiando 14.292 alunos no ano letivo 2019.
Iniciado em 2018, com três unidades apenas na Capital, o ensino fundamental integral foi ampliado para 10 escolas, incluindo unidades que já ofertavam o integral médio, na capital e interior. Para conhecer todas as unidades, por municípios e modalidades, acesse o site www.educacao.al.gov.br.
Benefícios
Além de um turno diferenciado, onde permanecem na escola cerca de 10 horas diárias, recebendo todas as refeições, estão disponíveis aos estudantes do Ensino Integral atividades que despertam conhecimentos, habilidades e atitudes com o foco no protagonismo juvenil, no preparo para o mercado de trabalho, dentre outros benefícios.
Dentre as atividades desenvolvidas nas unidades, além de cursos técnicos profissionalizantes para integral médio, estão as disciplinas eletivas, aulas de robótica, dança, esportes, projetos integradores em várias áreas, estímulo à iniciação à pesquisa científica, dentre outros.
Aprovação
Estudantes e gestores enumeram os ganhos somados após ingresso no ensino integral. Na Escola Estadual Princesa Isabel, no Cepa, o Integral foi implantado de forma gradual, há três anos. Segundo Valquíria Balbino, gestora adjunta da unidade, a modalidade atua como ferramenta auxiliar no desenvolvimento dos estudantes enquanto cidadãos, explorando suas paixões, talentos e incitando a curiosidade.
“Aqui na escola temos o Ensino Integral de referência, no qual a grade curricular é ampliada, ou seja, eles têm mais horas-aula das matérias convencionais e participam de atividades complementares como Docente Orientador de Turma, Projetos Integradores e as eletivas que eles escolhem qual desejam fazer parte: robótica, produção de texto, raciocínio lógico, informática, astronomia, artesanato e o Clube Juvenil, que consiste em momentos nos quais fazem o que eles mais gostam, seja esporte, jornal, entre outras atividades”, pontua Valquíria.
Para Adrielly da Silva, aluna da unidade, o Ensino Integral se mostrou uma boa surpresa. A estudante diz que possuía poucas expectativas ao saber que passaria oito horas na escola.
“Pensei que teria dificuldades para me adaptar, achava que estaríamos perdendo tempo ao passar tantas horas na escola. Depois que o Integral foi implantado, aprendi muita coisa – as eletivas e o Clube Juvenil ajudam a influenciar nosso futuro. Hoje em dia, eu me questiono sobre como será o futuro sem fazer parte do Princesa Isabel. Aqui críamos uma família”, comenta a garota.
fonte: Agência Alagoas/Governo de Alagoas