A operação Lava Jato tenta agora identificar um senador que, sob o codinome “Glutão”, recebeu 3 milhões de reais de propina da Odebrecht, para ajudar a aprovar o projeto que limitou benefícios fiscais concedidos pelos estados a produtos importados.
De acordo com informações publicadas pelo G1, a perícia realizada nos sistemas de comunicação e de contabilidade informais da Odebrecht mostra que a empresa pagou pelo menos R$ 8,5 milhões, entre maio e agosto de 2012, a cinco políticos – os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Renan Calheiros (MDB-RR) e os ex-senadores Delcídio do Amaral(sem partido-MS) e Gim Argello (sem partido-DF), além de um quinto nome ainda não identificado.
O político indicado nas planilhas da empreiteira pelo codinome de “Glutão” teria recebido R$ 3 milhões em Brasília em maio de 2012, mas a Polícia Federal ainda não sabe de quem se trata.