Ainda em Brasília, onde participa de reunião na manhã desta terça-feira, 18, entre diretores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra de Andrade, se manifestou sobre as declarações feitas, ontem, pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, acerca dos recursos do Sistema S.
A empresários reunidos na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Guedes afirmou que o governo de Jair Bolsonaro pretende mexer nos recursos destinados a serviços de treinamento, cultura e lazer dos trabalhadores da indústria. Ele afirmou que o corte pode chegar a 50%.
“Pelo pronunciamento que fez, acredito que o futuro ministro Paulo Guedes desconhece completamente tudo o que faz o SESI e o SENAI” – reagiu José Carlos Lyra. O dirigente da Fiea lembrou que esses recursos são usados na qualificação de mão de obra, mas também em benefício das famílias dos trabalhadores.
Além do ensino profissionalizante, o SESI e o SENAI oferecem educação formal aos trabalhadores e seus dependentes. Assim, acrescenta o líder da indústria alagoana, a CNI e suas federações vão mostrar ao futuro ministro o que realizam em todo país.
“Vamos subsidiar o ministro Paulo Guedes com os números da Indústria. Vamos mostrar o que faz do Senai o maior complexo de educação profissional da América Latina, e garante que o Sesi ofereça educação básica de excelência, promovendo saúde e segurança nas empresas” – declarou José Carlos Lyra.
Sobre a reunião com o ministro Dias Toffoli, o dirigente da Fiea disse que teve como objetivo apresentar o Sistema Indústria ao presidente do STF.
Assessoria