O presidente da República, Michel Temer, ainda batalha para votar a reforma da Previdência em 2017. Mas admite que há a possibilidade de que a apreciação do texto na Câmara fique para 2018.
Após almoço no Palácio do Itamaraty com o presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, o peemedebista disse que vai aguardar o desenrolar das discussões da reforma em plenário na quinta-feira (14/12), que definirão se o texto entra na Ordem do Dia na Câmara na próxima semana, ou não.
“Acho que tem que ser feita já (a votação em 2017). Portanto, vamos esperar. Vai ser esclarecedora. Depois entra quinta-feira, e segunda e terça-feira se verifica. Se tiver os 308 votos, vai a votação. Caso contrário, se espera o retorno em fevereiro, e marca-se (a votação) em fevereiro”, destacou Temer.
O peemedebista ressaltou, ainda, que a reforma da Previdência é positivo também para os estados e municípios. “Ajuda muito os estados, que estão com dificuldades extremas, e de alguma forma, os municípios”, disse. Temer enfatizou, ainda, o discurso proferido na posse da diretoria-executiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na manhã de hoje.
“A aposentadoria, hoje, se dá aos 55 anos para homens, e 53 anos para mulheres. Depois de 20 anos que vai a 65 anos (para homens). Trabalhadores rurais, idosos e deficientes estão fora do texto. Nós reduzimos o tempo de contribuição de 35 anos para 15 anos”, afirmou.
Já servidores públicos que ganham acima do teto, de R$ 5,3 mil, também não perderão com a reforma, avalia Temer. Para os que ganham acima disso, ele voltou a destacar que poderão contribuir com a Previdência complementar para se aposentar com os rendimentos na totalidade.
Estado de Minas