Somente neste ano, o Exército destruiu 169 mil armas de fogo que foram apreendidas em todo o território nacional. Desde o ano de 2010 o número de armas destruídas passa de 3, 5 milhões. No geral, o armamento é apreendido pelos órgãos de segurança pública federais e estaduais, como a Polícia Militar e a Polícia Federal. No entanto, ocorrem apreensões do tipo em operações do próprio Exército. A última ação realizada foi a Operação Rastilho V, que terminou nesta quarta-feira (29/11).
De acordo com a legislação, o Exército tem como tarefa controlar a circulação de armas de fogo e o registro do armamento, além de fiscalizar o uso de produtos químicos de uso restrito e de coletes balísticos. As armas apreendidas nos estados são enviadas ao Exército para serem destruídas. Atualmente, uma portaria permite que metralhadoras e fuzis sejam doadas para órgãos de segurança pública.
As armas que são utilizadas em ações criminosas, estão em mãos de pessoas não habilitadas ou sem registro são enviadas para a destruição. No dia 21 deste mês teve início a Operação Rastilho V, que foi deflagrada com o objetivo de reforçar a fiscalização de armas e munições no País. 787 militares do Exército apreenderam em 272 armas de fogo e 158 mil munições. Além disso, foram apreendidas 1.241 armas de airsof, que são armas de pressão, além de 97 quilos de pólvora.
Uma parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permite que armas que estão armazenadas nos fóruns de Justiça sejam destruídas com maior celeridade. De acordo com o General de Brigada Ivan Neiva, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC), até o fim do ano, o Exército pretende destruir mais 100 mil armas. “As ações do Exército para controle e apreensão de armas ocorrem de forma continua. Estamos com uma meta ousada para o mês de dezembro. Temos como meta destruir mais 100 mil armas, sendo que já inutilizamos quase 170 mil até outubro”.
Correio Braziliense