A Ponte Preta saiu derrotada por 2 a 0 pelo Fluminense na última quinta-feira e se complicou na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Um dos momentos decisivos da partida foi a expulsão do volante Naldo, ainda na etapa inicial. Ele recebeu dois amarelos praticamente no mesmo lance, ocasionando a exclusão.
Inconformado com a decisão do árbitro Anderson Daronco, o presidente da Macaca, Vanderlei Pereira, foi enfático ao comentar a atuação do juiz. “O que não pode acontecer – e esse é um recado para a CBF principalmente, para Walter Feldman, e ao Marco Polo Del Nero – é uma arbitragem tendenciosa como a de segunda-feira”, reclamou.
Na jogada, Naldo fez uma primeira falta, em lance no qual Daronco deu a lei da vantagem para o Flu. Na sequência, poucos segundos depois, o volante fez nova infração. Como o gaúcho considerou que ambas eram para cartão amarelo, acabou expulsando o atleta.
“Antes do 1 a 0 e da expulsão do Naldo, tivemos um pênalti claro em cima do Luan Peres. E o Naldo, para mim, teve uma expulsão muito esquisita, porque ele cometeu uma falta, o juiz deu lei da vantagem e em seguida não houve a segunda falta. Se ele entendeu como lance perigoso, entendeu errado. Ele tinha que dar cartão amarelo pela jogada anterior e não dois amarelos e na sequência o vermelho”, argumentou o mandatário.
Apesar da situação difícil dos campineiros, Vanderlei Pereira crê na permanência da Macaca na elite do futebol brasileiro. ““Digo ao torcedor que estamos mais vivos do que nunca no campeonato. Temos mais dois jogos difíceis, mas que são possíveis de serem vencidos. Se venceremos os dois, vamos para 45 pontos”, destacou.
O time de Eduardo Baptista inicia a 37ª rodada em 17º lugar, com 39 pontos, um a menos que o Vitória, primeiro fora da degola. E os times se encaram em confronto direto no domingo, no Moisés Lucarelli. Assim, se triunfar, a Ponte tem grandes chances de chegar à última jornada dependendo apenas de si para escapar.
Gazeta Esportiva