Em depoimento à Polícia Federal (PF), o ex-secretário parlamentar da Câmara Job Ribeiro Brandão afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pediram a ele para destruir provas como anotações, agendas e documentos que poderiam dar pistas sobre envolvimentos dos dois peemedebistas.
Brandão, que foi assessor de Lúcio Vieira Lima na Câmara, foi preso em setembro, na operação que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento, em Salvador, usado como “bunker” por Geddel. Suas impressões digitais foram encontradas no local e também nas notas de dinheiro.
De acordo com Brandão, a mãe dos irmãos Vieira Lima, Marluce, Geddel e Lúcio pediram que ele auxiliasse na destruição de documentos, que foram picotados e jogados em um vaso sanitário. A secretária Milene Pena e a mulher de Lúcio, Patrícia, também teriam participado da operação.
O ex-assessor afirmou ainda que recebia dinheiro do ex-ministro para contar na casa da mãe de Geddel, que mora no mesmo prédio do peemedebista.
Jornal do Brasil