O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, 62, desembarcou no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (27). Em meio a um clima de polêmica e desconfiança na reta final da preparação da cidade para receber os Jogos Olímpicos deste ano, o dirigente evitou assuntos como a Vila Olímpica e adotou um discurso extremamente otimista sobre o megaevento esportivo.
“Temos total confiança no Brasil. A expectativa é alta. A paixão dos brasileiros pelo esporte, a alegria de viver e as arenas incríveis que estão à disposição dos Jogos nos deixam confiantes de que vai ser uma boa competição”, disse Bach no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim.
“Eu já sinto aqui no aeroporto a atmosfera olímpica. Os voluntários estão com sorriso no rosto, nos recebem bem e nos dão a certeza de que o clima será bom. Confiamos no Brasil e nas pessoas”, completou o dirigente.
Bach vai visitar na tarde desta quarta-feira o local em que o Rio de Janeiro vai posicionar a pira olímpica, na zona portuária da cidade – o aparato provavelmente ficará em frente à Igreja de Nossa Senhora da Candelária. Além disso, percorrerá instalações e terá agenda de reuniões com dirigentes responsáveis pelos Jogos.
A visita à pira olímpica é parte de uma das discussões ainda vigentes sobre os Jogos deste ano. O símbolo será posicionado na zona portuária, longe do Maracanã, estádio que receberá no dia 5 de agosto a cerimônia de abertura. Ainda não existe consenso sobre como o fogo será transportado de um local a outro.
Essa não será, contudo, a única preocupação de Bach em seu primeiro dia no Rio de Janeiro. O dirigente também terá de lidar com reclamações sobre a Vila Olímpica dos Jogos deste ano, que foi entregue no último domingo (24) e recebeu críticas de muitos países. A delegação da Austrália chegou a se negar a ficar no espaço até que questões estruturais fossem resolvidas – somente na última terça-feira (26), após reformas de última hora, o país começou a acomodar atletas por lá.
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