A declaração à imprensa do juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, de que o Estado de tornou refém dos agentes penitenciários, repercutiu negativamente entre a categoria. O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen) informou que a paralisação continua e irão mostrar a realidade do sistema prisional alagoano.
O presidente do Sindapen, Kleyton Anderson Pessoa, reforçou que o juiz deveria se preocupar com as condições em que os presos e trabalhadores se encontram. “Os presos se amontoam em uma cela que cabem apenas 2 e hoje abrigam 10. Por que o magistrado não cobra do Estado uma alimentação melhor, cumprimento digno da pena, ao invés de jogar o preso na masmorra e esquecê-lo”, disse.
O próprio presidente já se tornou refém durante uma rebelião, onde em um plantão eram 6 agentes para cuidar de 1000 presos. “Reféns somos nós que não temos a mínima condição de trabalho”, completou.
Redação