Depois da Globo, a Televisa é a maior produtora de novelas do mundo – em língua castelhana, é a maior de todas -, com suas novelas já tendo sido exibidas em mais de 169 países ao redor do planeta.
Com o seu arquivo enorme, já que produz tramas e programas desde os anos 60, era natural que, um dia, o grupo tentasse usar isso ao seu favor, para entrar no mercado brasileiro de televisão por assinatura. Em 2009, nos países de língua portuguesa, a Televisa lançou um canal chamado TLN Network.
A proposta era exibir tramas mexicanas inéditas e reprises de grandes sucessos na TV paga, como “A Usurpadora“, “Marimar“, “O Privilégio de Amar“, dentre outras que fizeram história quando exibidas no SBT nos anos 90.
Além disso, o TLN também traria novelas inéditas e seriados para o público brasileiro, como “Sonhos e Caramelos”, “O Pantera” e “S.O.S Sexo e Outras Coisas”. A intenção da Televisa era ter a mesma audiência e popularidade na TV aberta. Quando foi lançado, a ideia era que o canal disputasse, palmo a palmo, em audiência com canais de séries como Fox, Sony, AXN, Universal Channel, entre outros da TV paga.
Mas alguns graves problemas ocorreram. A Televisa só conseguiu fechar contrato com a Oi TV, quarta maior operadora do Brasil, além de algumas menores locais. Net, Sky e Claro TV se recusaram a fazer contrato com o canal, por considerá-lo de baixa qualidade – e de fato, sua qualidade técnica não era boa. Em plena era do HD, o canal tinha qualidade de streaming pirata da internet, segundo queixa de telespectadores.
Na Telinha