As dificuldades do vice-presidente Michel Temer para formar um eventual Ministério são tamanhas que a tendência, segundo relatos de aliados, é que ele anuncie apenas os nomes que comporão o núcleo duro de seu governo, na economia e no Palácio do Planalto, caso eventualmente assuma o governo se o Senado aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff nesta semana. A sessão que analisará a saída temporária da petista por até 180 dias começa na próxima quarta-feira.
Desde a aprovação do processo de impeachment na Câmara, em 17 de abril, o peemedebista tem negociado com partidos a escolha de ministros, e as demandas já o fizeram desistir da meta de reduzir o número de ministérios de 32 para cerca de 20. Ele chegou a afirmar, em entrevista, que cortaria apenas três ministérios. Nos últimos dias, porém, o vice estaria tentando montar, junto a seus auxiliares, uma configuração intermediária, com cerca de 25 pastas.
O Globo