Os gastos com os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, serão 400 milhões de reais maiores do que o previsto em agosto do ano passado, informou nesta sexta-feira a Autoridade Pública Olímpica (APO) com base em uma nova revisão dos custos com o evento.
O aumento do orçamento dos Jogos, que agora está em 39,1 bilhões de reais, ocorreu principalmente por conta de adequação de energia temporária e arquibancadas temporárias, já que foi inserido mais um projeto aos 46 preexistentes, segundo o presidente da APO, Marcelo Pedroso.
Só o custo de energia temporária será de 290 milhões, a ser bancado pelo governo federal a título de subsídio do Ministério do Esporte.
“A gente não tinha maturidade para inserir um valor, porque não estava contratado um projeto. Agora, nesses últimos seis meses, o projeto foi contratado”, disse Pedroso em entrevista a jornalistas.
Serão aplicados 7,07 bilhões de reais em 47 projetos, sendo 60 por cento deles de investimentos privados e 40 por cento públicos. O aumento de 400 milhões é referente à mudança do valor informado em agosto de 2015, quando o evento estava orçado em 38,7 bilhões de reais.
O custo total dos Jogos é a soma dos gastos com todas as obras necessárias para o evento, mais o orçamento do comitê organizador Rio 2016 e o plano de políticas públicas.
Apesar do aumento nos custos, a APO informou que algumas obras foram antecipadas e todos os projetos da matriz de responsabilidades têm valores e prazos de conclusão definidos.
“Antecipamos a conclusão de obras importantes como o circuito de canoagem slalom e a pista de mountain bike, no Complexo Esportivo de Deodoro”, disse o presidente da APO.
Reuters