A partir do dia 1º de fevereiro 60 servidores terceirizados do Tribunal Regional do Trabalho em Alagoas (TRT/AL) estarão desempregados. São trabalhadores dos mais diversos ramos que foram informados ontem sobre a saída. A justificativa é corte no orçamento de custeio.
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU em Alagoas (Sindjus/AL) se uniu à categoria em protesto na manhã desta sexta-feira, 29, em frente à sede do TRT, no bairro do Jaraguá.
Segundo o coordenador geral do sindicato, Paulo Falcão, o protesto ocorre em solidariedade aos terceirizados. A alegação do tribunal é de que o Congresso Nacional aprovou cortes no orçamento, que atingiu todos os tribunais da Justiça do Trabalho no país. Dos 102 trabalhadores, 60 deles serão demitidos.
O diretor geral do tribunal, Guilherme Falcão, explicou que o corte foi de 29,4% na dotação de custeio, o que gerou contenção de despesas, atingindo os terceirizados, passagens aéreas, capacitação, energia e outros ramos. “Precisamos deixar claro que não são demissões. Os servidores estão sendo devolvidos às empresas, já que não fazem parte dos quadros do TRT. Lamentamos o fato, mas a situação é esta “, explicou Guilherme.
Redação com agências