O presidente do Senado, Renan Calheiros, encomendou um livro à gráfica do Senado que custou aproximadamente R$ 13 mil aos cofres públicos. “2015: o ano que não começou e não terminou” não trata apenas de críticas de Renan ao ajuste fiscal e ao ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, conforme EXPRESSO antecipou na semana passada.
Há trechos também em que Renan se defende das acusações da Lava Jato. “Minhas relações com empresas públicas e privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais”, afirma. Em outro, diz: “É imperioso, entretanto, deixar registrado que nunca autorizei, credenciei, permiti ou consenti que terceiros falassem em meu nome em qualquer circunstância”. O discurso é o mesmo que Renan geralmente utiliza para rebater, em jornais e revistas, acusações de participação no petrolão.
Com Época