O senador Renan Calheiros (PMDB) foi citado mais uma vez nas investigações da Operação Lava-Jato. Um trecho do depoimento de Nestor Cerveró, divulgados pelo Estado de São Paulo, apontam que o alagoano se beneficiou de uma transação de 300 milhões de dólares.
O dinheiro teve origem na compra de blocos de petróleo da empresa angolana Sonangol. Na deleção, Cerveró diz que as negociações aconteceram entre o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e a empresa africana. Do montante, aproximadamente, R$ 50 milhões retornaram ao Brasil para a Campanha da reeleição de Lula.
Este tipo de negociação continuou com a empresa argentina Transener e envolveu Renan Calheiros, Jader Barbalho, Anibal Gomes e Silas Rondeau, todos do PMDB.