O “Diário Oficial da União” publicou na edição desta terça-feira (29) a sanção pela presidente Dilma Rousseff de lei aprovada pelo Senado que inclui o ex-deputado e ex-governador Leonel Brizola, morto em 2004, no Livro dos Heróis da Pátria.
A lei sancionada por Dilma reduziu de 50 para 10 anos o período necessário para que alguém seja homenageado no livro depois de morrer.
O Livro dos Heróis da Pátria fica em exposição permanente no Panteão da Pátria, em Brasília, e homenageia pessoas que tiveram papel importante na história do Brasil, entre as quais Getúlio Vargas, dom Pedro I, Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi, Anita Garibaldi, Chico Mendes e Heitor Villa Lobos.
Brizola exerceu mandatos de deputado estadual no Rio Grande do Sul, de deputado federal pelo Rio Grande do Sul e pelo extinto estado da Guanabara e de prefeito de Porto Alegre. Foi governador de dois estados: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Durante a ditadura, viveu 15 anos exilado no exterior. Foi um dos principais opositores do regime militar, que em 1964 derrubou o presidente João Goulart, do qual era cunhado.
Depois de retornar ao Brasil em 1979, com a Lei da Anistia, fundou o PDT (Partido Democrático Trabalhista), sigla à qual pertenceu a presidente Dilma Rousseff antes de se filiar ao PT. No primeiro mandato como presidente, Dilma nomeou, em maio de 2012, um dos netos de Brizola, o então deputado federal Brizola Neto, como ministro do Trabalho. Ele permaneceu no cargo até março de 2013.
Em 1989, Leonel Brizola candidatou-se a presidente da República e terminou em terceiro lugar. Disputou novamente em 1994 e foi o quinto colocado. Em 1998, integrou como vice-presidente a chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva, que perdeu para Fernando Henrique Cardoso(PSDB).
Por Globo