O acordo será “definitivo e irreversível” se o Japão assumir as suas responsabilidades, declarou o ministro Yun Byung-Se à imprensa após uma reunião com o seu colega japonês, Fumio Kishida.
Os ministros se reuniram nesta segunda em Seul para abordar o tema das “mulheres conforto”, um eufemismo utilizado pelos japoneses para se referir à prática do exército imperial, um tema que abalou as relações entre os dois países durante décadas.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, sustenta que este tema continua a ser “o maior obstáculo” para que ambos os países possam ter relações amistosas.
No mês passado Abe e a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, realizaram uma cimeira bilateral em Seul, na qual decidiram acelerar as negociações para solucionar o assunto.
Segundo vários historiadores, 200.000 mulheres, principalmente coreanas, mas também chinesas, indonésias e de outras nacionalidades, foram submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês. Na Coreia do Sul restam 46 sobreviventes.
Por ANGOP