Os últimos acontecimentos no Congresso Nacional parecem não ter abalado o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). O político encerrou nesta quinta-feira (17) as atividades do Legislativo afirmando que o “Congresso fez a sua parte”.
Desde que presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o alagoano se manteve afastado do tema. O objetivo era não abalar ainda mais a relação entre PT e PMDB, estremecida após declarações e uma carta escrita pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
“O Congresso fez a sua parte: votou o ajuste, qualificou o ajuste, foi propositivo, votou todas as matérias orçamentárias. Aqui no Senado. aquilo que não foi votado, nós discutimos para que seja apreciado no início do próximo ano”, afirmou. Ele também reforçou que “não há porque haver convocação em janeiro”.
Essas declarações passam longe do que ocorreu no início da semana, quando a Polícia Federal apreendeu documentos da sede do PMDB em Alagoas e do escritório de Renan para investigações da Operação Catilinárias.
Redação com Agência Brasil