Nesta terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-jogador Edílson, suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmio de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). O “Capetinha” está entre os investigados da Operação desventura, e chegou a ser detido pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Segundo as investigações, Edílson seria responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.
Thiago Philleto, advogado do ex-atleta, informou que só irá se pronunciar sobre o caso quando tiver conhecimento da decisão. A denúncia do MPF apontou que o jogador é um dos “responsáveis pela captação e recrutamento” de gerentes de banco dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia para “validar bilhetes clonados, transferindo recursos federais (loteria) para a organização”.
Com um mandado, agentes da Polícia Federal coletaram discos rígidos e computadores da casa de Edílson. No total, foram expedidos 54 mandados judiciais contra a quadrilha nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e Distrito Federal.
O MPF já havia pedido a prisão preventiva de Edílson em setembro, mas o requerimento foi negado pela Justiça Federal. O procurador da república, Hélio Telho, afirmou que Edílson tinha um relacionamento próximo com os líderes da organização, mas sua função era “apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes”. O ex-jogador prestou depoimento em Goiânia no dia 14 de outubro e negou as acusações.
Por Gazeta Esportiva