A ordem na CBF é de silêncio total sobre a extradição do vice da entidade, José Maria Marin, da Suíça para os Estados Unidos. O assunto está proibido de ser abordado com a imprensa, embora esteja presente nas discussões internas, no prédio da Barra da Tijuca, no Rio.
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, acompanha o noticiário internacional pela internet e está atento à movimentação de Marin, que deve seguir para Nova York ainda nesta terça-feira. Ele conversa reservadamente com um ou outro auxiliar sobre o desdobramento do acordo do vice com a Justiça americana. Demonstra preocupação.
De acordo com relatório inicial do FBI, Del Nero seria identificado como um dos co-conspiradores de crimes de corrupção em negociações referentes à venda de direitos de transmissão de competições como aCopa América . Ele nega seu envolvimento no escândalo.
Desde 27 de maio, quando foi deflagrada a operação do FBI, que resultou na prisão de sete integrantes da cúpula do futebol mundial, entre os quais Marin, Marco Polo Del Nero parou de fazer viagens internacionais e deixou de representar a CBF em eventos oficiais da Fifa e da Confederação Sul-Americana de Futebol.
Também não foi a nenhum jogo do Brasil no exterior e não esteve no Chile para a disputa da Copa América, de 11 de junho a 4 de julho.
José Maria Marin, que ainda é vice-presidente da CBF, está suspenso até que seja condenado ou absolvido. No primeiro caso, seria banido da entidade. No outro, voltaria a exercer sua funções como um dos dirigentes da CBF.
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