Técnicos da Adeal (Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas) realizaram uma inspeção no Campus Satuba do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) para constatar as condições de sanidade do rebanho contra a brucelose e constataram “que os animais existentes estão sadios, em tese”,conforme o presidente da agência, Marcelo Lima. A visita foi feita em função de informações publicadas na imprensa local de que animais foram contaminados com brucelose e sacrificados na unidade de ensino e isto colocaria em risco áreas vizinhas do campus. A Adeal estabeleceu um prazo de 60 dias para a realização de novos exames para confirmar a informação do órgão estadual.
Marcelo Lima afirmou que as medidas sanitárias adotadas pelo Ifal, ao sacrificar animais depois do diagnóstico positivo para a doença em agosto passado, foram corretas e atendeu à legislação agropecuária. “Vamos orientar ao Ifal a realização de novos testes para a brucelose”, explicou.
O técnico agropecuário da Adeal, Ironaldo Monteiro, disse que a instituição foi orientada a vacinar o rebanho com a RB51, vacina que somente é aplicada aos animais que já passaram dos oito meses e que tiveram suspeita de algum risco de contrair a doença.
A vacinação contra a brucelose é obrigatória em todas as bezerras de 3 a 8 meses. Uma única dose da vacina B-19 protege a fêmea por toda a vida. As bezerras vacinadas devem ser marcadas no lado esquerdo da cara com a letra “V”, seguido do número final do ano de vacinação.
O caso
Em inspeção feita em agosto deste ano, no Campus satuba do Ifal, foram diagnosticados animais positivos para a brucelose e 14 vacas e três bezerros foram sacrificados, depois de monitoramento e diagnóstico da contaminação pela enfermidade. O Campus Satuba descartou possibilidade de contaminação de leite e produtos derivados, já que é adotado o processo de pasteurização. Todas as medidas adotadas seguem normatização definida pelo programa nacional e de Controle e Erradicação da Brucelose.
Assessoria