Não é preciso ir ao Caribe para ver um mar azul verdejante. Tampouco enfrentar 30 horas de viagem à Austrália para se encantar com corais no fundo do oceano.
Aqui mesmo no Brasil, logo ali em Alagoas, o Atlântico se encarregou de brindar o turista com um mar de tonalidade caribenha, quilômetros de recifes e, pasme, água o ano inteiro. Conhecido como Costa dos Corais, o litoral norte de Alagoas abriga a segunda maior barreira de corais do mundo.
E o que isso significa? São 130 quilômetros de piscinas naturais de águas calmas e rasas onde até quem não sabe nadar pode se encantar com a vida marinha. A costa abrange oito municípios e vai de Paripueira, a 36 quilômetros da capital Maceió, a Maragogi, na divisa com Pernambuco. A parte não muito interessante da história é que, pelo fácil acesso, pode ser que, embora haja limite de pessoas, você tenha que dividir essa piscina marítima com mais gente do que desejasse.
Navegar em alto-mar e desvendar o universo debaixo da água pode parecer aventura para profissionais. Não é. Em Alagoas, conhecer a biodiversidade aquática fica ao alcance até de quem não sabe nadar. O litoral norte do estado concentra 130 quilômetros de piscinas naturais de águas calmas, mornas e de azul-esverdeado cristalino. Paripueira e Maragogi, respectivamente, a 36 quilômetros e a 130 quilômetros da capital, Maceió, são os destinos mais procurados, parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, maior unidade de conservação marinha do Brasil.
Maragogi é o segundo lugar mais visitado de Alagoas, atrás apenas da capital. As piscinas naturais em alto-mar são o principal chamariz. Elas se formam em decorrência das barreiras de corais, que dificultam a entrada da água na maré baixa. Resultado: lá longe, no oceano, a mais de seis quilômetros da orla, é possível andar com água batendo na cintura.
Além das piscinas naturais de tom azul- esverdeado, Maragogi é destino procurado por quem quer sair de casa, comer e beber à vontade já sabendo quanto a conta vai ficar. A cidade no litoral norte de Alagoas concentra uma série de resorts all inclusive. Os hotéis oferecem 24 horas de comida e bebida à vontade e se inspiram no funcionamento de cruzeiros marítimos, mas instalados em terra firme. Ao fim da hospedagem, a conclusão é de que um dia é pouco para experimentar tudo o que é oferecido e que, para encarar esse esquema, não vale reclamar dos quilos a mais na volta das férias.
Diário de Pernambuco