O grupo terrorista islâmico Boko Haram tem atuado na Nigéria deixando um rastro de destruição em nome da implantação da sharia, lei islâmica radical.
Segundo o governador de Borno, Babagana Umara Zulum, os terroristas atacaram mais de 100.000 pessoas deixando 59.311 órfãos e 59.123 viúvas desde 2002, quando foi fundado.
As informações foram passadas por Zulum durante uma palestra no National Defense College, em Abuja, como noticiou o Daily Post NG.
O governador foi eleito no ano passado e tem criticado a liderança ineficaz do governo anterior por não dar a resposta adequada para conter o grupo que já é considerado um dos mais perigosos do mundo.
O Boko Haram destrói casas, sequestras pessoas, mata, estupra e leva como escravas sexuais meninas e mulheres. As vítimas são, em sua maioria, cristãos ou muçulmanos que não seguem a sharia.
Embora o presidente Muhammadu Buhari afirme ter derrotado o Boko Haram, o grupo age em duas células diferentes por conta de uma dissidência. Os números de ataques caíram em 2019, mesmo assim os nigerianos correm riscos.
A última vítima dos terroristas foi o pastor Lawan Andimi, sequestrado e morto pelo grupo. Presidente da Associação Cristã da Nigéria, o religioso chegou a gravar um vídeo utilizado nas negociações para sua soltura, mas os soldados extremistas não aceitaram as ofertas do governo e executaram o pastor.
No domingo, milhares de cristãos nigerianos participaram de uma demonstração de caminhada de oração em todo o país para pedir segurança e proteção, cobrando das autoridades para conter os crimes cometidos pelos terroristas.
Fonte:GospelPrime








