A vida de Sabrina Kebli não foi fácil, filha de pai argelino e mãe francesa, ela cresceu em um ambiente de violência o que a fez procurar as drogas.
A primeira droga que ela conheceu foi a maconha, procurando “preencher o vazio” de sua vida. Em um dia de brigas em sua casa, seu pai ameaçou matar sua mãe e, desesperada, a jovem fugiu de casa, se envolvendo ainda mais com o vício.
“Aos 17 anos, eu morava em um apartamento abandonado, mas fui morar com meu novo namorado, pensando que havia encontrado alguém estável até o dia em que comecei a heroína. Comecei por curiosidade, mas dois meses depois eu estava viciada”, relatou ela ao site Believers.
Ela começou a traficar, fabricar dinheiro fácil e a usar uma arma que a dava a sensação de ser “invencível”.
“Pouco a pouco, comecei a perder o controle, mergulhando mais fundo em uma vida de mentiras e tudo o que importava era minha próxima solução. Tentei várias vezes me livrar do hábito com medicamentos e depois fui para a reabilitação, mas depois de alguns meses voltava para os velhos hábitos”.
Cansada de sofrer, ela resolveu colocar um fim em sua vida. “Então uma noite eu estava desesperada. Eu pensei que tinha que terminar com toda essa escravidão ao meu hábito, pensei que nunca poderia ser livre. Tomei uma overdose de heroína pensando que era isso – só para acordar mais tarde”, relata.
Ao ver que continuava viva, ela tentou se matar injetando alvejante no próprio corpo. “Acordei na UTI, com tubos por toda parte. Cirurgia cardíaca após um coração com hemorragia e meu coração parar; o prognóstico dos médicos era, na melhor das hipóteses, eu seria um vegetal. Tornei-me o fenômeno do hospital”, continua a jovem.
Nessa época uma prima de Sabrina foi visitá-la no hospital para orar por ela e a falar sobre o amor de Deus. Quando ela se recuperou e saiu do hospital, foi convidada para ir em um culto em Holanda e ela aceitou viajar já pensando nas drogas que poderia consumir livremente naquele país.
Chegando lá, ela foi confrontada por um amigo de sua prima que começou a falar para ela sobre a Bíblia e sobre Deus, ainda que ela não tivesse interesse, ela o ouviu e prestou atenção em duas passagens da Bíblia que lhe foram apresentadas.
“Senti uma sensação estranha no coração, como se alguém tivesse me atingido. Isso me assustou, pois minha operação ainda era recente. Mas a sensação saiu tão rapidamente quanto veio”, lembra ela.
“Ele me disse que, se eu quisesse saber se Deus existia, eu precisava ter minha própria experiência e veria por mim mesmo. No meu retorno a Paris, eu queria verificar se Deus existia. Então eu comecei a conversar com esse Jesus que morreu por meus pecados”, contou.
Foi então que ela repensou sobre suas ações e viu que precisa pedir para que Jesus a transformação. “Então eu disse ao Senhor: ‘Se você me libertar das drogas, crerei em você e o servirei!’ Foi o melhor negócio que já fiz e mudou minha vida!”, testemunha.
Naquele momento a paz tomou conta de seu coração e ela sentiu um amor que nunca havia experimentado antes. “Naquele momento, percebi que Jesus era real e o que procurava em drogas, encontrei nele. Acima de tudo, percebi que estava livre de drogas e de cigarros, finalmente livre”.
Daquele dia em diante tudo na vida de Sabrina mudou. “Voltei para a escola e encontrei um apartamento. Pedi perdão a meus pais e renovei meu relacionamento com minha família”, contou ela no texto.
Fonte:GospelPrime