Apodi iniciou a partida contra o Cruzeiro no banco de reservas. Ele entrou no segundo tempo e fez o gol de empate do CSA no último lance do jogo. Depois da partida, o lateral não escondeu a emoção por ter sido peça importante no resultado do jogo.
– É sempre bom. Não tenho muitos (gols), mas tenho alguns na minha carreira. É o momento mágico do futebol. No finalzinho conseguimos o empate e agora vamos trabalhar com mais tranquilidade – comentou Apodi, que tem 23 gols na carreira.
Com o pior ataque do Brasileirão, o CSA começa a melhorar os números. Alguns dos bons resultados do CSA tinham sido empates sem gols. Arriscar mais, isso é algo que tem sido cobrado muito, dentro e fora de campo.
– Nos últimos jogos temos até chutado um pouco mais. Mas precisamos ser mais eficazes. Claro que uma equipe na Série A precisa ter mais gols, então chutar é importante.
CSA e Cruzeiro tiveram o mesmo número de finalizações, foram 11 pra cada lado. No caso da Raposa, a mira está melhor calibrada, porque dessas 11 finalizações, cinco levaram perigo real de gol. Já o Azulão foi cirúrgico: apenas dois chutes foram na direção do gol.
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CSA finalizou 11 vezes contra o Cruzeiro, em Maceió — Foto: Ailton Cruz – GloboEsporte
Contra o Fluminense, o CSA jogou por uma bola e deu certo. Contra o Cruzeiro a estratégia era a mesma, mas aos 11 minutos de jogo, Fred jogou um balde de água fria e colocou a Raposa na frente. Foi aí onde o Azulão mostrou equilíbrio emocional.
– Mesmo saindo atrás, nosso time não desarrumou. Sempre tem cobrança quando jogamos em casa, então isso foi importante. Controlamos bem e no segundo tempo tivemos boas oportunidades. Acho que podíamos ter conseguido o empate antes, mas o que importa é que seguimos vivos – finalizou Apodi.
fonte: GloboEsporte