Vice do CSA explica como está processo de criação de S.A e revela o que atrai investidores

Pensando na possibilidade real de o CSA se tornar um clube empresa, Omar faz uma ressalva.

Só existe um consenso hoje, ninguém abre mão, que é da maioria acionária ser do CSA. Sem essa condição numa possível negociação, o negócio não prospera.

Perguntado como funcionaria a sociedade, o dirigente detalhou.

– O CSA cria uma empresa com o nome CSA e ele vai ter parte do capital social. O clube permanece e, além dele, teriam sócios de uma empresa que teriam o nome dele (CSA) e vai gerir o futebol. Sem dúvida alguma, tendo como sócio majoritário o clube CSA.

Ele disse ainda que, caso a parceria seja firmada, o clube estará entrando num processo de evolução natural dentro do futebol.

– É o caminho hoje que se tenta buscar. E sou franco: não é o fato de ser uma S.A. que muda muita coisa, porque os investidores se sentem mais garantidos fazendo parte da sociedade.

Omar Coelho aponta qual o fator que abriu interesse dos investidores para tentar a parceria com o clube alagoano.

– Não tenha dúvida que o que salta aos olhos de qualquer empresário é pegar uma equipe que não tem débito. Todos sabem que a maior parte dos clubes do futebol brasileiro está endividada. O CSA não devendo nada, qualquer receita é receita significativa para os investidores.

No entanto, o vice-presidente ressalta que, mesmo ascensão nos últimos anos, o clube ainda está em fase de aprimoramento.

– Agora o que a gente precisa ter consciência é que o CSA subiu muito rápido. Então, a gente ainda não é um primor administrativamente e financeiramente porque, como eu digo, o CSA é um clube de Série A ainda com resquícios da Série C. Nós não temos uma mega estrutura administrativa e financeira, ainda estamos num processo de aprimoramento. Há três anos, o clube não tinha nem conta, e as movimentações eram feitas através de associação ou contas de terceiros. Há três anos estávamos no buraco.

fonte: GloboEsporte