Três anos depois do Holocausto nazista, com apenas 800 mil judeus, surgiu Israel. E hoje, 19 de abril, os israelenses comemoram 70 anos da independência do seu Estado. O Dia da Independência, ou Yom Haatzmaut, em hebraico, é a data nacional – não religiosa – mais importante do país. Os festejos começaram ontem com a tradicional cerimônia do Dia da Independência no Monte Herzl, em Jerusalém.
Na embaixada de Israel em Brasília, houve espetáculos de dança e música e a presença de autoridades como os deputados Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e Roberto de Lucena (Pode-SP), os senadores Magno Malta (PR-ES) e Ana Amélia (PP-RS), vários prefeitos, além de autoridades judaicas e militares. Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores do Brasil, não esteve presente.
O embaixador Yossi Shelley fez também o tradicional agradecimento a Oswaldo Aranha. “Somos muito gratos a ele e a todos os brasileiros”, disse. O diplomata gaúcho presidiu, em 1947, uma sessão especial da Assembleia-Geral da ONU e apoiou a partição da Palestina britânica, evento que levou à criação do Estado de Israel, em 1948. A resolução também previa um Estado árabe, ainda inexistente.