A guerra na Síria se arrasta desde 2011, sem expectativa de quando irá chegar ao fim. Desde o início de 2018, já morreram mais de 1.000 crianças. Os dados foram anunciado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Isso significa que, em média, uma criança é morta por hora no país.
Geert Cappelaere, diretor regional do Unicef para Oriente Médio e Norte da África, pediu que os países acatem a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) na última semana, requerendo uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias no país.
“Muitas mães e pais na Síria imediatamente pensaram que isso representaria a sobrevivência para seus filhos, pensando que suas crianças gravemente desnutridas e aqueles que precisavam de assistência médica urgente poderiam obter exatamente isso: tratamento e ajuda, um direito muito básico”, afirmou.
Cappelaere acrescentou que: “Com o passar dos dias, essas esperanças se transformaram em ilusões, as janelas se fecharam abruptamente em nossos rostos. Porque, para crianças na Síria, nada mudou”.
O cessar-fogo acabou sendo rejeitado pela Rússia, que apoia o regime do sitador Bashar Al-Assad, que mesmo após a derrota do Estado Islâmico, não conseguiu trazer paz ao seu país. O exército sírio vem fazendo pesados bombardeios contra as milícias que controlam Ghouta Oriental, uma cidade no subúrbio da capital Damasco.