O juro mais caro que será cobrado dos beneficiários do programa chega a 8% ao ano, para a faixa 3, com renda de até R$ 6.500. O percentual varia de acordo com a faixa e renda. “Considerando os juros cobrados pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para imóveis de até R$ 750 mil, as taxas variam de 7,8% a 10% ao ano. O valor vai depender do tipo de relacionamento com o banco”, diz.
Saldanha explica que os juros não impactam apenas no valor da parcela, que vai ficar mais cara, mas também no limite do comprometimento da renda. “Juro mais alto para financiamentos nunca é bom. Afinal, o máximo de comprometimento da renda bruta individual ou familiar é de 30%”.
Hoje, os juros cobrados nas faixas 2 e 3, vão de 5% a 7,16% ao ano, dependendo da renda familiar bruta. E devem subir de 6% a 8%. Na faixa 1, os beneficiários continuam isentos de juros.
Além dos juros mais elevados para as faixas 2 e 3, o valor da parcela para a faixa 1, para renda acima de R$ 800 a R$ 1.800, terá que pagar de 10% a 20% do rendimento, o que pode levar a prestação para até R$ 360. E as famílias que ganham até R$ 800, irão pagar R$ 80 mensais.
A regra atual é que famílias com renda de até R$ 1.600 recebiam um subsídio direto do governo federal, fazendo com que a prestação chegasse a até R$ 80. As novas regras só serão válidas para novos contratos da terceira fase do programa, ainda sem data para ser lançado.
Nova faixa
Fase 3. O governo criou a faixa 1,5, que vai atender a famílias com renda de até R$ 2.350 mensais, que terão subsídio até R$ 45 mil. Que terá recursos do FGTS e taxa de juros de 5% ao ano.
Por:JULIANA GONTIJO – O Tempo