“Velozes e Furiosos 8” disparou no fim de semana rumo a uma estreia global com recorde de arrecadação, ainda que as plateias norte-americanas tenham demonstrado menos entusiasmo pelo filme mais recente da franquia do estúdio Universal.
Tendo por base estimativas iniciais, a aventura de ação deve atingir uma nova melhor marca mundial, já que se espera que ultrapasse o recorde anterior de 529 milhões de dólares estabelecido por “Star Wars: O Despertar da Força”.
Se isso acontecer, uma grande parte do crédito será da China, onde “Velozes e Furiosos 8” já arrecadou impressionantes 135 milhões de dólares em seus dois primeiros dias de exibição. Vale notar que os cinemas chineses só repassam aos estúdios cerca de 25 por cento das bilheterias, cerca de metade do que é repassado na maioria dos países grandes.
Nos Estados Unidos, há indícios de que a franquia centrada em carrões e manobras que desafiam a física atingiu seu pico. “Velozes e Furiosos 8” rendeu estimados 100,2 milhões de dólares, um resultado respeitável, mas uma queda e tanto em relação aos 147,2 milhões de dólares da estreia do sétimo filme da série.
Antes do final de semana, a maioria dos analistas previa que o lançamento iria superar de longe a marca dos 100 milhões.
Há razões para a perda de público. “Velozes 7” serviu como uma espécie de homenagem a Paul Walker, astro cuja morte em 2013 em um acidente de carro arrasou seus colegas de elenco e muitos fãs.
Desta vez não havia o mesmo apelo emocional. O novo filme retoma a franquia sem Walker, acrescentando personagens vividos por Charlize Theron e Helen Mirren.
Também houve um drama fora das telas. “Velozes 8” teve que lidar com relatos de tensão entre os atores Vin Diesel e Dwayne Johnson que minaram um dos principais atrativos da série — o fato de os filmes serem uma celebração da família e da irmandade.