No Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (21) o governo do Estado decretou situação de emergência, por 180 dias, devido à seca em 77 municípios alagoanos.
A decisão também leva em conta diminuição das chuvas, cuja estiagem vem assolando municípios do semiárido alagoano “para níveis sensivelmente inferiores aos da normal climatológica”. Com isso, há o impacto de perdas significativas na agricultura e agropecuária da região.
Fica, portanto, declarada situação anormal, por 180 dias, caracterizada como situação de emergência, nos municípios de Água Branca, Anadia, Arapiraca, Atalaia, Batalha, Belém, Belo Monte, Boca da Mata, Cacimbinhas, Cajueiro, Campestre, Campo Alegre, Campo Grande, Canapi, Capela, Carneiros, Chã Preta, Coité do Nóia, Colônia Leopoldina, Craíbas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Flexeiras, Girau do Ponciano, Ibateguara, Igaci, Igreja Nova, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Joaquim Gomes, Jundiá, Junqueiro e Lagoa da Canoa.
Também estão na lista as cidades de Limoeiro de Anadia, Major Izidoro, Maravilha, Mar Vermelho, Maribondo, Mata Grande, Messias, Minador do Negrão, Monteirópolis, Murici, Novo Lino, Olho d’Água das Flores, Olho d’Água Grande, Olho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pariconha, Paulo Jacinto, Pilar, Pindoba, Piranhas, Poço das Trincheiras, Porto Real do Colégio, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Ipanema, Santana do Mundaú, São Brás, São José da Laje, São José da Tapera, São Sebastião, Senador Rui Palmeira, Tanque d’Árca, Taquarana, Teotônio Vilela, Traipu, União dos Palmares e Viçosa.
Há seis anos com chuvas abaixo da média em Alagoas, a seca se agrava cada vez mais. A Defesa Civil do estado fez um estudo pluviométrico, bem como das perdas agrícolas, e constatou um cenário hídrico considerado muito crítico.
Redação