Presidente defende combate coordenado ao crime e cita PEC da Segurança Pública, mas não expressa solidariedade às vítimas
Em sua primeira manifestação pública após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortos, incluindo quatro policiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não mencionou em sua nota nenhuma mensagem de solidariedade aos agentes de segurança mortos ou a seus familiares.
O posicionamento foi divulgado nesta quarta-feira (29) nas redes sociais do Palácio do Planalto.
Foco em combate coordenado ao crime
No comunicado, Lula afirmou que é necessário um “trabalho coordenado” entre as forças de segurança para enfrentar o crime organizado, mas sem colocar em risco policiais, crianças e famílias inocentes.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar vidas inocentes em risco”, declarou.
O presidente disse ainda que pediu ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal que auxiliem nas operações realizadas no Rio de Janeiro.
Citação à PEC da Segurança Pública
Lula afirmou que a repressão ao crime deve seguir o modelo de operação nacional realizada em agosto, voltada ao combate de quadrilhas envolvidas com tráfico de drogas, adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro.
O petista também defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública, proposta enviada por seu governo ao Congresso.
“Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, garantiremos que as diferentes forças policiais atuem de forma conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, concluiu.








