Caso expõe risco à liberdade de expressão feminina no Brasil
A ativista e designer gráfica brasileira Isabella Cêpa foi condenada por afirmar nas redes sociais, em 2020, que a então vereadora Erika Hilton não era uma “mulher biológica”, gerando cinco denúncias por “racismo social” — tipificação que equipara transfobia a racismo —, cada uma com pena de até cinco anos de prisão, totalizando risco de 25 anos. Tornou-se a primeira brasileira a receber asilo político na União Europeia desde a ditadura, após o país concedente reconhecer caráter persecutório nas acusações; a relatora da ONU Reem Alsalem classificou o caso como emblemático de ameaça à liberdade de expressão feminina. Embora tenha tido pouca cobertura na mídia tradicional, o site Metrópoles destacou o episódio e a concessão do asilo.
Fonte: cesarwagner.com