O senador Magno Malta utilizou suas redes sociais para expressar forte insatisfação com o que chamou de perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro, promovida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Para Malta, as ações contra Bolsonaro são fruto de um conluio político que visa proteger interesses contrários ao ex-presidente e favorecer o atual governo.
Malta qualificou as medidas contra Bolsonaro como demonstrações de “cinismo” e “covardia”, questionando a competência do procurador-geral ao pedir a prisão do ex-presidente. Segundo o senador, esse pedido revela uma tentativa de justificar pressões internas e externas, sobretudo de grupos ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Supremo Tribunal Federal, que ele chamou de “consórcio do mal”.
O senador criticou duramente a associação feita pelo Ministério Público entre as ações da família Bolsonaro e as sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil. Para ele, as sanções não têm relação com Bolsonaro ou seus familiares, mas sim com uma ideologia alinhada com o que chamou de “eixo do mal”, representado pelo governo Lula.
Malta defendeu Donald Trump como um líder que representa os países livres e afirmou que o ex-presidente norte-americano está reagindo contra o que classificou como um esquema político ligado ao atual governo brasileiro. Ele acusou Lula de ser influenciado pela China e de ser o responsável pela criação do grupo BRICS para atender interesses que prejudicam o Brasil. De acordo com o senador, o país está enfrentando uma grave crise por conta de uma ideologia totalitária que criou um consórcio ditatorial envolvendo o Judiciário e o Ministério Público.
O parlamentar também afirmou que há um conluio entre juízes e membros do Ministério Público, colocando-os como os verdadeiros responsáveis pelo controle do governo, enquanto o Congresso Nacional estaria enfraquecido e submetido a essa articulação. Ele rejeitou a acusação de que Bolsonaro teria financiado as sanções dos EUA, dizendo que as penalidades foram motivadas por violações de direitos humanos no Brasil, com repressão à liberdade de expressão e perseguição a jornalistas e políticos.
Além disso, Malta contestou a acusação de “obstrução judicial”, argumentando que a decisão de extinguir a segunda instância e soltar pessoas condenadas foi tomada pelo próprio Supremo, e que isso inclui a liberdade do presidente Lula.
Sobre uma suposta confissão de Bolsonaro em atuar voluntariamente para negociar tarifas com os EUA, o senador minimizou o episódio, afirmando que o ex-presidente apenas respondeu a um questionamento e que o verdadeiro problema está na atual gestão do país. Ele reiterou a ideia de que Lula é um “laranja” das potências estrangeiras, e que o Brasil está sendo levado a uma situação de grave retrocesso.
Por fim, Magno Malta conclamou a população a se mobilizar nas ruas contra o que classificou como um projeto autoritário, reafirmando seu apoio a Bolsonaro e criticando duramente a conjuntura política atual no país.
Fonte: pensandodireita.com