O governo Lula (PT) suspendeu em dezembro a divulgação de dados sobre a distribuição de R$ 2,5 bilhões em honorários advocatícios pagos aos três segmentos da AGU, sem revelar como os recursos foram divididos ou que gastos foram feitos; até então, os repasses eram relatados mensalmente — em outubro de 2024, o ministro Jorge Messias recebeu R$ 31,8 mil, e desde então os valores pagos a ele ficaram sob sigilo. O portal também mostrou que 33 pessoas receberam mais de R$ 100 mil em um só mês, sendo que Marcos da Rocha teve R$ 517 mil e Maria da Conceição Carvalho do Prado R$ 496 mil. Uma mudança nas regras incluiu os honorários no cálculo do terço de férias, elevando ainda mais os rendimentos da carreira, o que contrasta com a promessa de Lula de revogar sigilos adotados na gestão anterior e sua postura crítica aos chamados “supersalários”.
Fonte: cesarwagner.com